Assisti o brilho dos seus olhos enquanto passeava de carro com aquela garota.
Você parecia inocente, mas na verdade é tanta felicidade que não percebeu como fiquei ao ver você.
Enquanto eu sempre fui um nunca. Sempre escutava você dizendo “nunca me apaixonei, nunca vou me casar, nunca vou me envolver, nunca vou ...”
E eu ao seu lado. O Nunca.
Eu sempre fui o sujeito oculto das suas frases.
“eu nunca vou namorar”. ( com você) acho que era isso que você queria dizer.
E por mais que eu tivesse todas as qualificações, eu não passei no seu vestibular.
E uma analfabeta passou.
Será que ela leu o “pequeno príncipe?” será que ela entende de filmes? Sabe falar sobre música? Será que ela é uma pessoa estudada? – eu fico me perguntando.
Mas. Depois um de um tempo eu percebo que nada disso importa.
Você não ama uma pessoa pelo que ela sabe. Pelo que ela tem. Pelo que ela quer ter. Você não ama alguém pelos seus princípios, suas regras, sua religião.
Você ama.
Depois você a conhece.
E ai acha que ama tudo que ela ama ou que tem dentro dela.
Não importa que planos você faça. Quantas “nuncas” você vai dizer. Vai chegar alguém e mudar tudo.
Trocar o nunca pelo sempre.
E nada mais vai importar.
"Eu sempre fui o sujeito oculto das suas frases.
ResponderExcluir“eu nunca vou namorar”. ( com você) acho que era isso que você queria dizer."
Já representei esse papel várias vezes, mas, eu te prometo, chega uma hora, que você vira o sujeito simples das suas próprias frases. Até aparecer aquele alguém que, junto com você, vai virar 3ª pessoa do singular.
Abração!
O triste é que eu queria ser o sujeito oculto, mas na frase em que ele diz pra sempre. :/
ResponderExcluirFaço minhas as palavras do mocinho acima, e digo ainda que o que tiver de ser, será!
ResponderExcluirSeja amanha, ou depois, seja o garoto citado, ou um outro que ainda vai conhecer... uma hora encontrará uma pessoa especial, digna dos seus sentimentos mais doces...
Um beijo, querida.