sexta-feira, 27 de abril de 2012

Diagnostico

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Respirei fundo e pensei... Ainda continuo errando, mesmo não amando mais você, continuo rezando por você todas as noites e desejo de coração que a sua vida esteja confortável que os dias sejam macios com os seus sentimentos e peço, egoisticamente, que um dia eu possa encontrar você. Dar aquele abraço, aquele sabe? ( não se lembra, eu sei) mas a primeira vez que saímos eu já gostava de você, quando saímos do cinema você me abraçou e ficamos um longo tempo assim “eu gosto do seu abraço” você surrou, era exatamente o que eu queria escutar e eu também confessei, finalmente “eu também gosto do seu abraço”.

Faz muito tempo que eu não dou valor a um abraço.

Queria sentar com você na frente daquele lago, sabe aquele lago? Aquele em que passamos uma tarde juntos conversando e resolvemos voltar, você me beijou e depois me levou para casa. Gostaria de voltar lá com você e em uma tarde de sol para de baixo de uma sombra conversamos, eu poderia ver seu rosto de perto mais uma vez, ver se você já tem alguns fios de cabelo branco, como está a sua família e aquele papagaio da sua mãe, o Billy, ainda está vivo?

Será que daríamos muitas risadas?

Tenho uma teoria, ver você seria uma prova final, o diagnostico. Às vezes prefiro não saber e me declarar como “não amo você, foram bons momentos, mas já passou, superei”.

Você me ensinou tantas coisas...

Então, respirei e pensei... Ainda continuo errando, mesmo não amando você, continuo me perdendo em pensamentos, escrevendo sobre você... Talvez, eu continuo te amando...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A história que não deu certo

 

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Os nossos passos foram filmados por muito tempo e o nosso destino poderia ser traçado facilmente, mas como diz a lenda, o que é fácil, para nós, não tem valor. Era uma história perfeita, clássica dos filmes Americanos. Eu gostaria de ser a amiga de infância, a vizinha que brincava com você, que te viu crescer e um dia nos apaixonamos, a nossa adolescência seria compartilhada de momentos impares, meus e seus. Um namoro escondido e depois revelado, anos ao seu lado e seriamos um daqueles casais que não existe um sem o outro, teríamos uma música, algumas brigas e vários momentos inesquecíveis, você seria o primeiro e o único, eu seria a garota certa, a amiga, amante e namorada.

Mas se um dia eu não tivesse me apaixonado perdidamente por um cara e entregasse todo o meu primeiro amor para ele, se eu não tivesse gastado os meus momentos inesquecíveis com ele, se ele não tivesse se tornado o amigo, amante e namorado, e depois de um tempo, ‘o cara que acabou com o meu coração’.

Se... Se... Se tantas e tantas coisas. Um amor, e não qualquer amor, aquele amor de verdade que você sente queimar o coração, que não é apenas sexo é também sexo e pegar na mão depois de um dia ruim e se sentir feliz por aquela outra mão ser daquela pessoa que te faz sentir feliz, satisfeito, aquela pessoa que você sabe que pode contar e é claro essa pessoa só existe assim, pois você acredita como eu acreditei quando encontrei o ‘meu cara’, em amor, aquele amor eterno; em fidelidade e lealdade. Depois que o cenário é desfeito, aquele do ‘primeiro amor’, o que vier depois é apenas um esforço para acreditar. Se não fosse tudo isso meu amor, meu caro amigo na verdade, nós seriamos perfeitos um para o outro.

Mas não vai ser dessa vez, não nessa vida.

domingo, 22 de abril de 2012

A carta que não te entreguei.

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Lentamente eu aprendi a amar-te.

Constantemente, a cada dia. Após cada aborrecimento veio uma prece, um pensamento mais humano, uma Fé mais raciocinada. Minuto após minuto, procurei por minhas forças, descartei as chances de ir à loucura e rezei por nós, por você, por mim.

Não foi fácil. Foi um desafio que impus. Foram limites que estabeleci e limites que superei. Foram dias amargos de busca por compreensão. Guardei a paciência, sempre que esta se alterava, perdia o controle e se esbaldava em reclamações, xingamentos e descontrole.

Mas aprendi. Depois dos dias de alegria, das novidades, primeiros beijos e a transa perfeita. Depois que a paixão se foi, a cerimonia acabou e o amor bate a porta de mala e cuia com crises de três e sete anos. E eu o recebi, por nós, por você e por mim.

Fiz todas as lições, fui clara e objetiva em todos os olhares, me expressei ao máximo em nossos beijos, me abri de corpo e alma para emanar todo o amor que há dentro de mim. Eu te entreguei um coração reformado pelo amor que sempre te pertenceu, pela paixão que você me deu e eu a modifiquei, a eduquei, alimentei, briguei e aconselhei. Meu amor, aqui está o nosso amor. Não permita que ele morra, que se desgaste, canse, perca vida, cor, cheiro e tesão. Pois somos nós. Nesse amor, nesse pequeno e abrangente sentimento, chamado amor.

Obrigada por mais um ano ao seu lado.

Obrigada pelos beijos e abraços, por carinhos, pelo teu afeto, por você estar aqui comigo, obrigada por ‘estar’, sempre presente, constantemente e intensamente. Obrigada, por aprender diariamente a me amar, por fazer todos os deveres, por me perdoar todas às vezes, me afagar e cuidar de mim.

Eu te amo. Hoje, amanhã, para sempre e mais um fim de semana...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pra chegar

 

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Estou suspirando.

E você ainda  não chegou.

Mas eu sei que está pra chegar.

Tô sentindo vontade você.

Já nos vejo. Já nos sinto.

Estou feliz, ainda nem aconteceu.

Mas estou feliz.

domingo, 15 de abril de 2012

Ou era tudo a mesma coisa...

 

 

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Era o mesmo sonho ou os dias eram iguais.

Era a mesma vontade, mesmo motivo e sempre a mesma justificativa.

Eram os mesmos pensamentos maçantes e sonolentos.

Era o mesmo sentimento batendo cada vez mais forte, querendo sair do peito, ultrapassar o corpo, o sentimento queria ser, queria vir, queria estar.

Era sempre no mesmo horário, a mesma dor, a mesma comida, o mesmo pecado: preguiça.

Ou os dias eram iguais ou era sempre o mesmo sonho, o mesmo velho de barba lhe ensinando sobre um livro de capa amarela era sempre muitos cigarros muita fumaça e o cheiro, ah aquele cheiro quando acordava pelas manhas, aquele cheiro de cigarro.

Era a mesma vontade, louca( que gritava -ensurdecedoramente) de ter sido melhor, de ser melhor, de não ser uma daquelas pessoas que deixam tudo para a última hora, mas sempre arranjava uma desculpa de para ser daquele jeito, sempre dizia que fulano no seu lugar também teria deixado para última hora, teria pisado na bola, teria feito de qualquer jeito.

Eram os mesmo pensamentos sobre como a vida dele deveria ser melhor que a sua “ era só o que me faltava” reclamava “depois de despachar aquele amor, ficar agora com pensamentos maçantes de como será que ele está se saindo? Sua vida é melhor ou não que a minha?”- pensava sonolenta, antes de dormir ou antes de comer, tudo era motivo para duvidar do sucesso da própria vida. ( sentimentosHavia mesmo fracassado? Sentimentos Era um fracasso ambulante? A metamorfose sentimenosque não deu certo?) Pois era o mesmo sentimento batendo cada vez mais forte viver viver viver

preciso” seu corpo pedia, viver! querendo sair do corpo, ultrapassar a epiderme e as janelas do quarto, Viver queria ser mais do que pulsações, queria ser o que foi feita para fazer, queria vir para fora e estar presente na vida daquela moça.

Era sempre no mesmo horário, depois daquele dia mórbido, depois de batalhas hora por hora, questionamentos e às vezes, quando tinha sorte sorria quase sem querer, fingindo ou não, tinha lá seus momentos de alegria. Mas depois, no mesmo minuto daquela tal hora sentia aquela dor, naquela parte do cérebro que nos cobra os sonhos que tivemos, que nos mostra tudo que largamos e desacreditamos, e como se não bastasse nos mostra que “você não era assim, porque desistiu disso? Porque, se achou estranho? Saiu da moda? Quem te fez acreditar que isso não era possível?” como doía essa parte, como latejava em sua mente, seu corpo tornava-se mais pesado quase não conseguia carrega-lo, como era maçante, agoniante aquela dor...

Até que caia no sono... Ou acordava. Ou dias eram iguais ou era sempre o mesmo sonho.

domingo, 8 de abril de 2012

Conseguira o impossível, ser sua própria criptonita

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O Tédio tinha uma maneira estranha de lhe visitar, ao tocar seus lábios fazia um convite ao desespero, como era doce, o gosto de autodestruição.

Tinha, às vezes, uma vontade ( bem distante, é verdade) de levantar da cama e seguir em frente, ser diferente, fingir ter mais Fé do que realmente aparenta, ser maior do que o seu imaginário construia, ser mais... Ser mais do que planejava (estava tão cansada, mas tão dolorosamente, cansada de planejar e planejar). Mas não conseguia pegar aquela vontade, traze-la para perto de si, era mais uma amizade que não conseguira manter, era mais um relacionamento que nascera e morrera. E a vontade continuava longe.

O asfalto da rua já estava quente, as pessoas já estavam almoçando e a maça, que sua mãe deixara na mesa, já estava passada, o dia estava agitado lá fora estava próxima a chegada do entardecer. E o tédio tinha uma maneira estranha de lhe visitar.

Sentia que estava dando um jeito de nada dar certo em sua própria vida, conseguira o impossível, ser sua própria criptonita. Às vezes, quando conseguia abrir os olhos avistava o céu o azul e quente, conseguia escutar os pássaros nas árvores, alguém que passeava de moto ou alguma criança chorando, sem querer ir para escola. “Saudade dessas pequenas preocupações”. Porque somos assim? Por que às vezes nos boicotamos? Porque estragamos certos privilégios que só dependem de nós?

Seu corpo doía, seu estomago, sua cabeça, seus olhos. Menos o coração.

Talvez, depois de tanto tempo lutando contra os pensamentos, aos encontros casuais, as borboletas no estômago e os desejos do seu corpo, era hora de aprender a se acostumar a não lutar mais, de não ter mais pelo que lutar e aceitar a nova vida ‘ ter um coração com mais espaço, depois que o amor dele se foi’.

Acabaram as lutas, os bons pensamentos, todas as borboletas foram para outro jardim (para alguém que as trate melhor). Era hora de comemorar a guerra, afinal, ela havia vencido. Mas por que não sentia o gosto amável da glória? Por que não estava feliz? E ao tocar seus lábios, com a ponta da língua, ela sentiu o gosto doce, como era doce o gosto da autodestruição e naquele momento, desejou, ter morrido de amor.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Os opostos, neste caso, não se atraem.

“I had to find you, tell you I need you

And tell you I set you apart

Tell me your secrets, And ask me your questions

Oh let's go back to the start”

Se um dia não formos pessoas normais, que moram em suas casas perfeitas e se vestem adequadamente. Se um dia você acreditar no amor, e depois, se desiludir. Se um dia seu coração for partido, por uma amizade que você acreditou que era verdadeira. Se um dia você não tiver mais pesadelos. Se um dia você não tiver vontade de ligar para aquela pessoa especial. Se um dia você fizer todas as coisas certas não sentir preguiça de arrumar o seu quarto e nunca, nunca mesmo, perder a hora. Se um dia tudo der certo e você se sentir bem com isso. Se a rotina não pesar demais, pelo contrario, se você por acaso se apaixonar por ela e sentir que “ está tudo bem”. Se por acaso tudo for perfeito...

Então eu devo lhe dizer, em segredo, quase como um sonho bom, daqueles que a gente só recorda pequenas partes durante o dia, eu lhe confesso: ‘a gente não se conheceu naquela tarde nublada’. Eu não sentei ao se lado e você não chegou atrasada, não me bateu, sem querer, com a sua bolça, e eu não te desculpei. Não começamos a conversar e você não me chamou para tomar uma cerveja, nem me deu seu telefone ou me beijou loucamente, eu não tirei a sua roupa, não dormi na sua cama e sua irmã não nos pegou transando no sofá( rsrs). Eu não amei você. Você não sorriu com os olhos ao me reencontrar, não me abraçou com seu coração e Você não me amou. E por acaso, tudo deu errado.

Enquanto na sua vida tudo deu certo, quando eu não fazia parte dela, na minha vida de um jeito bem estranho, deu tudo errado. Perder você foi à coisa mais perfeita que aconteceu na sua vida, mas na minha foi um erro. Pensei que as pessoas eram certas umas para as outras, me enganei. Você é a mulher certa para mim. Enquanto eu sou o cara errado para você. E por acaso os opostos, neste caso, não se atraem.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O ‘felizes para sempre’ não existe ( nós sabemos)

 

Fizestes do meu mundo um palco qualquer. Com tuas várias máscaras desfilou. Com teus textos me encantou. Será apenas uma peça o nosso amor? Mais um de seus personagens que usas em algumas ocasiões? Falsas palavras de textos bem escritos? Teu amor é mais uma roupa que vestes para apresentar-te? Diga-me o que é verdade.

Enquanto meu amor corre por um rio de verdades. Sou a verdade no singular, em mais carne do que osso, em mais feridas do que beleza. Esta sou eu com a minha roupa gasta para te amar. Sem máscaras esta é a minha face, marcada por linhas traiçoeiras do passado e por lágrimas que tanto escorreram ( elas já sabem o motivo, já sabem o porquê). Esta não é mais uma personagem, esta sou eu dizendo que te amo. Não estou fazendo uma peça, estou vivendo a minha vida, você faz parte dela.

Nada é de faz de conta, ninguém aqui comeu uma maça envenenada ou perdeu um lindo sapado, não usamos máscaras nem roupas bonitas. Somos o que sentimos, falamos sobre o amor que nos domina e as lágrimas são verdadeiras, o “felizes para sempre” não existe (nós sabemos), as feridas sangram e o coração bate. Bate. E bate. Desesperadamente. Não é mais um conto de fadas. Enquanto você brinca de ser Rei ou um Príncipe, eu travo uma guerra a cada dia para não perder a cabeça, as estribeiras de não te ligar, te procurar, te querer... Enquanto, você no meu mundo apresenta mais uma peça,... Eu a assisto. Encanto-me. ( como eu te amo)... Fizestes do meu mundo um palco qualquer...