domingo, 22 de abril de 2012

A carta que não te entreguei.

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Lentamente eu aprendi a amar-te.

Constantemente, a cada dia. Após cada aborrecimento veio uma prece, um pensamento mais humano, uma Fé mais raciocinada. Minuto após minuto, procurei por minhas forças, descartei as chances de ir à loucura e rezei por nós, por você, por mim.

Não foi fácil. Foi um desafio que impus. Foram limites que estabeleci e limites que superei. Foram dias amargos de busca por compreensão. Guardei a paciência, sempre que esta se alterava, perdia o controle e se esbaldava em reclamações, xingamentos e descontrole.

Mas aprendi. Depois dos dias de alegria, das novidades, primeiros beijos e a transa perfeita. Depois que a paixão se foi, a cerimonia acabou e o amor bate a porta de mala e cuia com crises de três e sete anos. E eu o recebi, por nós, por você e por mim.

Fiz todas as lições, fui clara e objetiva em todos os olhares, me expressei ao máximo em nossos beijos, me abri de corpo e alma para emanar todo o amor que há dentro de mim. Eu te entreguei um coração reformado pelo amor que sempre te pertenceu, pela paixão que você me deu e eu a modifiquei, a eduquei, alimentei, briguei e aconselhei. Meu amor, aqui está o nosso amor. Não permita que ele morra, que se desgaste, canse, perca vida, cor, cheiro e tesão. Pois somos nós. Nesse amor, nesse pequeno e abrangente sentimento, chamado amor.

Obrigada por mais um ano ao seu lado.

Obrigada pelos beijos e abraços, por carinhos, pelo teu afeto, por você estar aqui comigo, obrigada por ‘estar’, sempre presente, constantemente e intensamente. Obrigada, por aprender diariamente a me amar, por fazer todos os deveres, por me perdoar todas às vezes, me afagar e cuidar de mim.

Eu te amo. Hoje, amanhã, para sempre e mais um fim de semana...

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